Desenvolvido pela Nintendo e lançado para o GBA, a Abril de 2004, Metroid Zero Mission é um remake bastante melhorado do jogo original de 1988. 
Essa melhoria é-nos mostrada não apenas em termos gráficos, mas também na jogabilidade, muita mais refinada e precisa em Zero Mission. 

     A plot não sofre nenhuma mudança de maior, em relação ao Metroid da NES. 
Uma vez mais é-nos dado o controlo de Samus, a caçadora mais perigosa do Universo, enquanto tentámos penetrar na fortaleza dos nefários Piratas Espaciais, em Zebes. 




     Pelo Caminho Samus deve exterminar os perigosos Metroids, que os Piratas procuravam reproduzir em massa, e destruir a Mother Brain. 
E convém não esquecer o sempre perigoso e instável Riddley.

     É com base nestas premissas que Samus se lança, uma vez mais, para a acção. Contudo, as similitudes com o jogo original param por aqui. 
Zero Mission tem, como já referi, um grafismo mais detalhado, colorido e interessante. 

     Usando o motor do extremamente popular Metroid 4, Zero Mission deve muito não apenas a este, mas também aquele que é considerado, por muitos, como o melhor título da série, Super Metroid (Metroid 3) da SNES. 




     O legado do título da SNES faz-se sentir desde logo na jogabilidade.
 Precisa, exacta, sem falhas, o controlo de Samus roça a perfeição. 

     Como em muitos outros jogos da série, também neste título é necessário recolher Upgrades para a armadura de Samus, tendo em vista torná-la mais apta para sobreviver aos ambientes e criaturas hostis que irá encontrar em Zebes.




      Esses upgrades ao serem obtidos irão permitir a exploração de novas áreas cujo acesso era difícil, senão impossível no mínimo. 

     Metroid Zero Misson é um jogo de plataformas e acção, com uma grande ênfase na exploração e no backtracking, pois todas as áreas do planeta Zebes se encontram ligadas como se de um gigante labirinto se tratasse. 

     Contudo, e ao contrário do que se poderia supor, raramente nos sentiremos perdidos. 
O mapa facilita imenso sabermos quais foram os locais já explorados. 




     A possibilidade de guardar o jogo, via as Save Room espalhadas pelo cenário ou pela Gunship (nave de Samus), permite que joguemos sem restrições de tempo e adentrar ainda mais no mundo solitário de Metroid.

      Essa é outra palavra-chave para este jogo. 
Solidão. 

     Não é só o cenário que irá contribuir para tal sentimento, mas também, a banda sonora sinistra, mas muito adequada ao ambiente. 




     Metroid Zero Mission embora muito similar ao jogo de 1988, em termos de storyline, disposição do cenário e inimigos, traz consigo mais algumas inovações que não se devem a Super Metroid ou Metroid 4. 

     Nova cinemáticas, a possibilidade de se conectar com outro Metroid via o gamelink, bem como a opcção. inédita,  de alterar a dificuldade do jogo, o que irá (juntamente com o tempo demorado a terminá-lo) desplotar finais diferentes. 

     Zero Mission traz consigo alguns extras interessantes, desde a possibilidade de se jogar o jogo original da NES, após a conclusão deste remake, até a um capítulo totalmente novo depois da batalha final com a Mother Brain, no qual é-nos possível jogar (pela primeira vez) com a Samus no seu Power Suit (o que aumenta ligeiramente a dificuldade).




     Em suma, os fãs da série e do género não irão sentir-se defraudados em jogar este título. 

Muito pelo contrário, Zero Mission contar-se-á entre os melhores títulos a ter na GBA e uma grande entrada na série Metroid. 

Altamente aconselhável.